Notícias do Espaço julho-agosto 2018

JULHO-AGOSTO 2018 distribuição aleatória de es- trelas,” disse Calzetti. “É uma estrutura muito ordenada, sejam braços espirais ou anéis, e isso é particularmen- te verdade com as popula- ções estelares mais jovens.” Por outro lado, existem múl- tiplas teorias concorrentes para conectar as estrelas in- dividuais em aglomerados estelares individuais a estas estruturas ordenadas. CRÓNICAS ESPACIAIS mais massivos. Os investigadores também acrescentaram imagens de ar- quivo de luz visível para providenciar uma imagem completa. Os catálogos de aglomerados estelares contêm cerca de 8000 aglomerados jovens cujas idades vão de 1 milhão a aproximadamente 500 milhões de anos de idade. Estes grupos estelares são tanto como 10 vezes mais massivos que os aglo- merados maiores vistos na nossa galáxia Via Láctea. Os catálogos estelares perfazem cerca de 39 milhões de estrelas que são pelo menos cinco vezes mais massivas que o nosso Sol. Estrelas nas imagens de luz visível estão entre 1 milhão e vários milhares de milhões de anos de idade; as estrelas mais jovens, aquelas entre 1 milhão e 100 milhões de anos de idade, brilham proeminentemente em luz ultravioleta. Os dados do Hubble providenciam toda a informação para analisar estas galáxias, ex- plicam os investigadores. “Também estamos a oferecer modelos de com- putador para ajudar os astrónomos a interpretar os dados nos catálogos estelares e de aglomerados,” disse Sabbi. “Investigadores, por exemplo, podem investigar como a formação estelar ocorreu numa galáxia específica ou conjunto de galáxias. Podem correlacionar as propriedades das galáxias com a sua formação estelar. Podem derivar a história de formação estelar das galáxias. As imagens em luz ultravioleta podem também ajudar os as- trónomos a identificar as estrelas progenitoras de supernovas encontradas nos dados.” Uma das questões chave que o estudo pode ajudar os astró- nomos a responder é a conexão entre a formação estelar e as maiores estruturas, como braços espirais, que perfazem uma galáxia. “Quando olhamos para uma galáxia espiral, normalmente não vemos apenas uma NGC 3368 [NASA, ESA, and the LEGUS team] NGC 3627 [NASA, ESA, and the LEGUS team]

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