Notícias do Espaço janeiro-fevereiro 2018
42 JANEIRO-FEVEREIRO 2018 CRÓNICAS ESPACIAIS Altos e baixos do Ozono por ESA C ientistas climatéricos a estudar três décadas de medições de ozono de sete satélites veem uma tendência positiva em recupera- ção global graças a esforços interna- cionais para refrear substâncias em- pobrecedoras de ozono. A parte da atmosfera da Terra com elevadas con- centrações de gás ozono protege a vida na Terra da radiação ultravioleta do Sol. Contudo, poluidores podem destruir o ozono, desbastando esta ca- mada e criando o infame buraco do ozono. O empobrecimento de ozono na nossa atmosfera e subsequente aumento em exposição ultravioleta causa cancro de pele, cataratas e da- nos no sistema imunitário dos huma- nos, e danifica animais, plantas e até T endências negativas de ozono na estratosfera superior antes de 1997 e tendências positivas de- pois de 1997 são observa- das. Áreas a sombreado mostram regiões onde as tendências são estatistica- mente significativas. [FMI] A camada de ozono protege a vida da Terra de radiação ultravioleta, mas também é um gás de efeito de estufa poderoso. Satélites podem pro- videncias medições de ozono atmosfé- rico e monitorizar mudanças na distri- buição com as estações do ano. [Pla- netary Visions (credit: ESA/CCI Ozone and Aerosol teams/Planetary Visions)] mesmo fitoplâncton mi- croscópico. Começando nos 1970s, o ozono na estratos- fera – uns 11-50 km acima da superfície da Terra – co- meçou a declinar mundial- mente. A maior queda foi na estratosfera superior, a 4-8% por década. A ten- dência foi interrompida se- guindo acordos internacio- nais acerca da redução de substâncias empobrecedoras de ozo- no e os primeiros sinais de recupera- ção de ozono foram vistos por satélites. Os satélites providenciam boa cobertura, mas operam durante um número limite de anos. Entre- tanto, cientistas climatéricos necessi-
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